Plantou, esqueceu de cuidar e ela morreu… – 135/365

Claro que todos sabemos que podemos escolher o melhor vaso, colocar a terra certa, adubos e escolher as melhores sementes que temos uma grande chance de termos em breve uma linda e perfumada flor! Agora fazer todo este processo e voltar lá apenas 5 meses depois, tem uma grande chance de não ter nada ou ter algo que se percebe que tentou crescer, mas morreu.

Não precisamos ser botânicos ou grandes estudiosos para saber que este processo funciona exatamente assim, né? Agora é óbvio que se plantarmos e não cuidarmos e se usarmos esta mesma teoria em outros setores da nossa vida, como será? Teremos o mesmo resultado? CLARO QUE SIM! (Penso eu).

Tenho observado na minha vida e na dos meus clientes, que a maior parte das situações que não funcionam muito bem, devem-se única e exclusivamente à falta de cuidado. Se eu ganho peso é com absoluta certeza porque não estou cuidando de mim, não estou cuidando da minha alimentação, daquilo que eu como. Depois posso reclamar de uma série de situações e até culpar outras pessoas, mas tudo se resume ao não cuidar melhor da minha alimentação.

Podemos trazer a (falta de cuidar) para outras situações? Claro… Então continuemos! Uma amizade por exemplo! Às vezes ela inicia de uma maneira linda, começa muito bem e até construímos um elo incrível de amizade com a outra pessoa, porém, com o tempo e por qualquer motivo alteramos a nossa lista de prioridades, e? Deixamos de cuidar daquela amizade, já não saímos mais juntos, os telefonemas diminuem, as mensagens são enviadas apenas em datas comemorativas e acaba que vamos perdendo completamente o contato. Dentro de nós “existe” uma amizade e pode se dizer que sim, mas não trocamos uma palavra com a pessoa há 2 anos e como estamos em constante mudança, aquela pessoa nem é a mesma de há 2 anos atrás e nós também não.

E se trouxermos o “cuidar” para uma relação pessoal? Um namoro, um casamento? Ixiii…. Aqui não é diferente, ou talvez podemos dizer que sim, existe uma pequena e subtil diferença, pois muitos casamento quando deixam de ser cuidados com a mesma atenção do início se tornam algo estranho, pois as pessoas mantêm na mente o (registo) que o casamento existe e os filhos ou as lembranças sustentam tudo aquilo, porém há muito tempo que a flor não é a mesma.

Outro dia explicava eu isso em um seminário em Madrid e dizia que é como termos um vaso lindo que às vezes é regado, às vezes é esquecido e quando olhamos pra ele, sabemos que ali tem um vaso, existe uma planta ou outra, uma viva, outra comida por bichos, alguns matinhos ali tomando conta de tudo. Quando estamos em uma boa fase, colhemos, limpamos, arrumamos e quando a fase não é boa, deixamos e viramos as costas com (outras) prioridades e o matinho toma conta do vaso “e” as vezes até atrai bicho para (Comer) o que lá está frágil e sem cuidados do dono.
Confesso que a cada dia estou mais apaixonado por escrever estas dicas terapêuticas e penso que no mínimo 1 hora do meu dia me dedico a estar aqui escrevendo e procurando escrever de uma maneira clara, que leve a informação realmente à mente das pessoas. Recebo diariamente mensagens, comentários e pessoas curtindo e compartilhando, ou seja existe um movimento diário na minha vida devido a estas dicas terapêuticas e se eu começar a cuidar (menos) disso tudo? Começar a falhar uma vez na semana? 2, 6 vezes? Passar 15 dias sem escrever uma linha?

Vou contar o que vai acontecer, você que me segue fielmente vai parar de vir à minha página diariamente e vai em busca de outros lugares para alimentar a sua mente! Eu vou colocar outras prioridades na minha vida e logo irei preencher esta 1 hora por dia que me dedico a estar aqui a escrever. Para escrever estou sempre a pensar no tema, na ideia, na verdadeira intenção da dica e uma vez (não cuidando), estimularei muito menos a minha mente e logo morrerá a ideia.

Não sei se já pensou nisso alguma vez e espero que sim, mas o importante é percebermos esta informação e mais importante ainda é olharmos com muita atenção pra ela e diariamente colocarmos em prática o exercício de cuidar daquilo que realmente queremos cuidar! Algumas cenas podemos nem querer cuidar mais e está tudo certo, mas se a decisão é esta, limpe o vazo, retire o que sobrou, cuide do que ficou e até para decidir não cuidar mais devemos simsim ter um certo cuidado para não “estragar” o vaso.

Eu já terminei sociedades, casamentos, amizades e algumas vezes não soube fazer de maneira correta. Em outras aprendi a lição e cuidei do (como) fazer. Às vezes nos falta uma série de recursos no calor da emoção, podemos até nos sentirmos perdidos, porém se tivermos em mente que o “cuidar” sempre é importante, tudo corre melhor, pois cuidamos com as palavras, com o momento, com a maneira como dizemos, com a maneira como ouvimos e vamos cuidando e a cada cuidado melhoramos a maneira de cuidar. Olha que brutal, né?! Logo estamos aí cuidando melhor e a vida vai aos poucos se tornando num lugar que queremos realmente viver.

Espero estar cuidando bem de cada um de vocês aqui!