O Incrível mundo da falsidade – 216/365

Ouço com muita frequência pessoas dizerem que odeiam pessoas falsas, porém quando me deparo com uma pessoa que possui uma atitude falsa, fico pensando no que a leva a sorrir olhando nos meus olhos e falar mal de mim quando viro as minhas costas e fico mesmo com dó de pessoas assim.

Na dica de hoje a ideia nem é apontar o dedo para quem possui este comportamento, muito menos dizer se estão certas ou erradas, apenas que pode se proteger destes comportamentos aumentando a sua atenção e compreendendo que elas são quem são e não é obrigado a viver com elas. Não precisa passar raiva o tempo todo, não precisa ficar aí falando e reclamando da (falsidade) que recebeu, compreende?

Sempre falo aqui nas minhas dicas que a moeda mais cara que conheço é o (tempo) então faço tudo o que posso para não desperdiçá-lo, pois sei muito bem o quanto isso pode me custar e penso que pode também não perder tempo com pessoas assim.

Pode até me perguntar qual a melhor maneira de ajudar uma pessoa destas e minha resposta será: “Ela quer ser ajudada?” Eu já tive um ou dois casos de ter na minha vida pessoas assim falsas e que adoram uma intriga e tive a oportunidade de falar com elas olho no olho e ambas tinham na ponta da língua um discurso pronto que “justificava” o que elas não estavam fazendo e um dos aprendizados que transformou a minha maneira de ser é justamente (não discutir) com pessoas que não aceitam nem conversar sobre a possibilidade de um comportamento abusivo e desrespeitoso. Elas acreditam em sua verdade e que fazem bem falar e acham na maioria das vezes que está tudo certo.

Às vezes acho que também já fui falso com algumas pessoas, uma falsidade sem intenção de prejudicar, tipo sorrindo quando não queria sorrir ou estamos no grupo de amigos que não me sentia bem em estar e isso com o tempo me fez mal e me afastei de quem não queria estar. Me sinto bem em dizer não, em ser sincero, mesmo que as minhas palavras ou ações não agradem as outras pessoas.

Claro que temos que ter um mínimo de respeito e dosar as palavras, pois ser sincero não significa ofender ou ser grosso, mas sermos nós mesmos na nossa melhor versão! Já ouvi imensas vezes pessoas dizerem que preferem ser (falsas) do que magoar a outra pessoa e penso que se formos por este caminho de nos (pre)ocuparmos com todos menos connosco, a vida será sempre sem cor, sem sabor sem motivos.

Então que tal colocarmos em nossa vida dois poderosos exercícios? O de compreendermos que as pessoas que são falsas não são as nossas inimigas e não precisamos odiá-las ou perder o nosso precioso tempo a sentir raiva e que também não temos necessidade de sermos falsos com as outras pessoas. Mesmo que seja uma daquelas falsidadezinhas pequeninas….

Vamos colocar isso em prática? Tenho certeza que se colocar em prática a sua vida será muito, muito, não pouco mais muito melhor.