FALAR MAL DOS OUTROS É UM HÁBITO?

21 de Julho de 2017.

Hoje desejo um Bom Final de Semana trazendo um tema curioso e provavelmente já esteve em algum dos lados desta história.

Eu li uma vez em um livro um trecho interessante onde uma psicóloga dizia que grande parte do que falamos (mal) de outra pessoa, no fundo estamos nos referindo a algo desorganizado e “estranho” em nós mesmos e penso que pode “até” ser verdade.

O caso é que muitos de nós em algum momento de nossa vida já falamos mal de alguém, levantamos uma (falsa) acusação ou até espalhamos o que “ouvimos” de outra pessoa como se fosse uma espécie de verdade absoluta e talvez até aumentamos o erro, acrescentando mais algumas coisas no que ouvimos. A minha mãe dizia que quem conta um conto, aumenta sempre um ponto.

Eu durante GRANDE parte da minha carreira profissional, o que não faltou foram pessoas para falar mal de mim! O interessante era que estas pessoas tinham o mesmo motivo das pessoas que me elogiavam e quando comecei a prestar atenção nisso, parei de me preocupar (MESMO!!!), porém continuei (é claro) a prestar atenção nas pessoas.

Muitos anos estudando hipnose e programação neurolinguística, aprendi a prestar (muita) atenção no comportamento humano e confesso que sou fascinado em como as pessoas utilizam os seus recursos.

Mas algo que me intriga realmente é esta capacidade absurda que algumas pessoas têm de (mesmo) vendo os factos acreditarem em historinhas “e” ainda por cima levarem para outras pessoas estas mesmas historinhas (distorcidas)….

Às vezes penso que elas deveriam receber um óscar! Rs.

Mas aqui sou apenas eu (Eric Pereira), julgando alguém (Errado isso!), porém pelo menos eu sou o que sou e quem sou e sempre assumo isso, né? Haha…

Respondendo o título desta postagem, eu acredito que não é um hábito! Vejo o “hábito” como uma linha com outra linha e mais uma e centenas de linhas juntas difíceis de romper e penso que quando identificamos uma destas linhas temos a escolha de não juntar mais uma e outra e mais outra, compreende a analogia aqui?

Eu, quando percebi que estava falando de outras pessoas sem compreender os seus reais motivos, sem nunca ter calçado os seus chinelos e feito o seu caminho, abandonei os fios que eu (já) tinha em mãos e com o tempo me dei conta que já não tinha este hábito!

Gosto MUITO de acreditar que podemos corrigir o caminho, ajustar a direção, sempre que tomamos consciência que estamos alimentando um comportamento inadequado perante os nossos reais objetivos de vida.

Também gosto de acreditar que muitas pessoas vão ler esta postagem e algumas vão enxergar claramente e com todas as letras que estão no início da construção ou até no meio e podem simsim abandonar também os seus fios e pararem de propagar o mal….

Uma vez ouvi uma frase que ficou iluminada no azul escuro da minha mente: “O problema não é apenas de quem fala, mas de quem empresta os ouvidos para saber”. Uauuu…. Para mim, isso foi forte e na MAIORIA dos casos agradeço nos primeiros 45 segundos que estão me contando algo e logo digo que não me interessa saber.

A minha intenção aqui hoje é ajudá-lo a compreender que pode abandonar a (construção) deste hábito (Falar mal de outras pessoas) e também ajudá-lo a “não” emprestar os seus ouvidos para ouvir alguém falando de alguém.

Outra famosa e conhecida frase e que fala muito, (mais muito mesmo) sobre o que estou dizendo é esta:

“Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.”

Espero que de alguma maneira eu tenha colaborado para que possamos viver melhor com as pessoas que amamos, as que não amamos e até aqueles que nem gostamos muito!

Um Lindo e Feliz final de semana é o que desejo!