Eu e a minha mania de acreditar em todo mundo…

Já ouvi várias vezes que não devemos acreditar em todas as pessoas, que confiança se demora a conquistar e por aí vai…Porém, ontem eu e um cliente falamos em uma sessão de coaching online sobre confiança e fiquei mesmo com vontade de abordar este tema.

Eu tenho MESMO uma mania de confiar em todo mundo e claro que uma vez ou outra alguém quebra esta “confiança” e fico um pouco chateado, mas confesso que já estive mais chateado quando isso acontecia e hoje não me abala tanto, pois aprendi a compreender que às vezes não é o (outro) que quebrou a minha confiança, fui eu que depositei muita expectativa naquela amizade.

Há pouco tempo tive uma situação (de negócios) com uma pessoa que me senti desconfortável com a maneira como a pessoa agiu e até aquele momento eu tinha depositado muito crédito naquela relação e percebi que a pessoa em si se alterou, mudou a sua voz logo na primeira vez que descordei do que ela falava e observei aquela cena com muita tranquilidade, percebi com clareza que eu tinha diante de mim alguém que realmente não deseja ter na minha vida e claro que depois a minha análise foi mais cuidadosa e cheguei a conclusão que era melhor encerrarmos tudo hoje, pois não sou muito fã de relações tumultuosas.

Agora se pensa que isso me abalou ao ponto de deixar de confiar em outras pessoas, negativo! Continuo a depositar a minha dose (às vezes exagerada) de confiança nas pessoas e percebo que a minoria trai esta confiança ou não aproveita bem este “crédito” que dou logo no início. Eu não culpo nenhuma das pessoas que é assim, pois elas devem ter os seus motivos e não acho que eles são melhores do que os meus, são apenas os motivos delas baseados na experiência de vida de cada uma delas.

A minha sugestão é que não viva na retaguarda, com medo ou como estamos acostumados a dizer no Brasil, com um olho aberto e outro fechado. Por favor, né?! Eu sou uma pessoa que acredita cada vez mais que a vida pode ser vivida de maneira espontânea… Sem muitos medos, sem muitas exigências, pois se tivermos que viver em modo alerta a todo o tempo, com todas as pessoas, quando poderemos verdadeiramente relaxar, sorrir, rir de verdade, aproveitar o melhor da vida?

Como sempre é apenas uma dica, uma reflexão que pode ou não fazer “a” diferença na sua vida! Saiba usar as minhas palavras e divirta-se!